Cibersegurança, um ‘must’ na Direção Financeira

Fevereiro 26, 2020

direção financeira

Provavelmente um dos maiores atrativos da direção financeira é o seu carácter de pilar essencial no bom funcionamento empresarial. O trabalho do diretor financeiro é dos mais importantes dentro de um organigrama. Mas, para um trabalho responsável e eficiente não só depende o bom desempenho diário. A gestão financeira é também imprescindível para a obtenção de objetivos e há que ter muito em conta a cibersegurança, que se vem revelando uma questão de sobrevivência.

Nas preocupações do diretor financeiro actual, devem estar muito presentes áreas e metas que vão além dos seus limites de conhecimento especializado. A proteção da informação com a que se trabalha, assim como a integridade e fiabilidade dos dados com que lida diariamente também devem estar presentes na sua agenda. A visão do CFO moderno deve ser a 360 graus, na medida do possível.

Cibersegurança e gestão financeira, um conjunto sólido

O desenvolvimento tecnológico permite que, atualmente, a gestão financeira tenha ao seu alcance potentes ferramentas de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a evolução estratégica do uso do big data na realidade empresarial transformou de forma importante os paradigmas com os que as empresas enfrentam as suas metas e entendem a sua própria evolução.

O trabalho do responsável pela direção financeira não  pode dissociar-se destes “sócios”. A tecnologia é um aliado incrível. Mas também abre a porta a situações menos desejadas, como a possibilidade de que outros tirem partido indevido de informação, que muitas vezes é tremendamente sensível. Este partnership entre tecnologia e finanças não poderá mais que potenciar-se no futuro.

Os CFOs não devem fugir do mundo tecnológico. Muito pelo contrário, devem abraçá-lo, entendê-lo e compreender o que lhes pode oferecer, para que os tornem mais competitivos. Também para saber quais são as potenciais ameaças, e como minimizar os perigos que estão associados a lidar com dados tão importantes.

A segurança não deve ser uma «ilha» para a direção financeira

O director financeiro, como responsável máximo pelo seu departamento, de direção e gestão financeira, deve assegurar-se que não acaba fechado sobre ele mesmo. Um trabalho restrito exclusivamente a um plano financeiro, orçamentos ou margens de lucro, pode não ser suficiente. Não, num mundo como o de hoje, onde tudo se contempla desde uma perspectiva globalizada, com um protagonismo tecnológico evidente.

O departamento de cibersegurança, adquire sobre este prisma uma importância considerável e, cada vez mais, tende a ligar-se aos outros departamentos das empresas. A gestão financeira deve aproveitar esta oportunidade e proteger-se o mais possível, perante a proliferação de potenciais problemas de segurança vinculados ao uso da tecnologia.

Um campo minado que evolui sem parar

O CFO deve conhecer perfeitamente o funcionamento da área de cibersegurança. É imperativo que se preocupe e conheça as medidas preventivas, os sistemas de proteção e os protocolos estabelecidos para proteger informação corporativa. Especialmente a informação financeira.

O trabalho em cibersegurança e em direção financeira devem ser complementares. A proteção da informação da área financeira deve ser uma prioridade. Principalmente porque os ciber delinquentes não descansam. E quase sempre, procuram estar um passo à frente daqueles que tem a função de proteger e salvaguardar dados importantes. É possível que o perigo à volta da esquina, não tenha a forma que esperamos, não se comporte como pensamos. Porque em cibersegurança muito altera diariamente.

Nesse sentido, o “campo de jogo” dos CFOs é o mesmo que a dos crackers e dos piratas informáticos. Sé é um diretor financeiro e não quer perder esta batalha, deve fazer todos os esforços possíveis para entender como é o mundo da cibersegurança, como evoluem as diferentes ameaças e que se está a fazer para as evitar. Deve igualmente implementar todas as medidas ao seu alcance para que a gestão financeira da sua empresa não seja apenas eficiente. Também para que o seu trabalho esteja o mais protegido possível e o plano financeiro siga os passos previamente estabelecidos, sem sobressaltos.

 

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