Os 4 pilares de decisão para um diretor financeiro
Outubro 29, 2019
O cargo de Chief Financial Officer (CFO) ou Diretor Financeiro é fundamental para qualquer empresa ou organização. O responsável pela direção financeira tem diante de si um importante número de decisões importantes para um bom “estado de saúde” das contas de uma empresa. Grande parte destas decisões, que definem a gestão inteligente das finanças por intermédio de softwares específicos de gestão, giram em torno de quatro pilares de decisão principais.
O diretor financeiro perante a gestão do investimento
Esta área de decisão da gestão financeira está diretamente relacionada com o tamanho da empresa. Melhor dizendo, com o tamanho num determinado momento e com tamanho que pretende adquirir num cenário ideal. Como tal, o diretor financeiro deve ter em consideração os ativos que possui, tais como: recursos humanos, tecnologia, matérias-primas, equipamentos, financiamento, entre outros.
No caso do volume de ativos não ser o desejado, é necessário considerar quais os investimentos e ativos que deve a empresa adquirir. Tanto para alcançar a dimensão desejada como para ter o “músculo financeiro” necessário em todas as fases do processo de produção. Obviamente, isso requer um profundo conhecimento do mercado e um estudo adequado do mesmo, sem perder de vista os objetivos e estratégias. A utilização de um software de gestão permite que o CFO verifique rapidamente e em tempo real todos os inputs importantes para fazer um adequado ponto de situação.
A gestão de ativos do CFO
Este aspeto, relacionado ao anterior, tem também muito a ver com os índices de eficiência dos ativos. Ou seja, com o seu melhor aproveitamento para que a empresa cumpra com as suas obrigações financeiras. Embora seja muito importante manter sempre uma “margem de manobra” adequada para lidar com possíveis imprevistos.
Também, como no caso anterior, o seguimento e a gestão inteligente dos ativos garantem o crescimento sustentado de uma empresa e a consecução dos seus objetivos. Assim como, o alinhamento destes com as estratégias previamente estabelecidas pelos diferentes quadros de gestão e centros decisórios. Regra geral, o diretor financeiro deve colocar a gestão dos ativos correntes no topo da sua lista de prioridades, em vez da gestão dos ativos fixos.
Os primeiros são aqueles que se destinam a ser convertidos em caixa a curto prazo. Os segundos, ativos fixos ou imobilizados, que não possuem liquidez. São necessários para o normal funcionamento da empresa, como por exemplo: escritórios, armazéns, máquinas, veículos, etc.
O diretor financeiro também é responsável pelo financiamento
Se queremos manter a atividade de qualquer empresa a longo prazo, o diretor financeiro deve também analisar em pormenor a parte dos créditos. A possibilidade de aceder a diferentes canais de financiamento garante uma certa capacidade de manter um fluxo constante de capital, o que nem sempre pode ser coberto pela poupança, sem recorrer a uma contribuição de crédito adicional. Adicionalmente, conhecer os meios disponíveis para a empresa e elaborar uma estratégia de financiamento de acordo com as suas necessidades pode garantir a sobrevivência da mesma. Neste sentido, é fundamental manter uma gestão inteligente e dados em tempo real sobre a situação financeira.
A política de dividendos também deve ser elaborada pelo diretor financeiro
A atividade comercial e financeira de qualquer empresa não teria valor se não tivesse inicialmente projetada e bem definida uma política de dividendos. Mas, o que fazer com os lucros, que parte destes vai para os acionistas e de que forma. Esta é outra das áreas importantes de tomada de decisão do diretor financeiro. Reverter os lucros ou distribuí-los entre os sócios capitalistas é uma prática comum. Por outro lado, optar por uma fórmula mista também é um cenário possível.
Obviamente, a posição de CFO ou diretor financeiro é uma das mais “delicadas” de todo o organigrama de uma empresa. Contar com um software de gestão adequado para tomar as melhores decisões, com as informações mais confiáveis e atualizadas, é sempre uma boa ideia para manter uma política de gestão financeira inteligente e atual.