Espaços mais flexíveis e confiança no colaborador. É esta a base do modelo híbrido.

Janeiro 10, 2022

trabajo híbrido modelo híbrido

Pretende melhorar a produtividade interna através do employer branding? Então deve saber que, cuidando do bem-estar, saúde e bem-estar corporativo dos seus colaboradores, melhorará este fator. E, consequentemente, as condições e o ambiente de trabalho.

Além disso, outra consequência é a melhoria direta na eficiência e solidez estratégica das ações do pessoal.

Saúde mental durante a pandemia

Devido à pandemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) assegura que:

  • Em Espanha, 46% da população reportou um problema de saúde mental durante o confinamento. 6,4% recorreram a um profissional para pedir ajuda.
  • No Reino Unido, 32% das pessoas com um historial pioraram significativamente.
  • Por outro lado, em França, de acordo com um estudo recente do Instituto Ifop, uma em cada cinco pessoas tinha pensado na opção de suicídio.

A própria OMS avisa que o futuro pode ser problemático em termos de bem-estar psicológico. “A situação atual, com isolamento, medo, incerteza e crise económica, pode causar distúrbios psicológicos.” Isto é de acordo com Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS. Kestel considera “provável” um aumento a longo prazo dos problemas psicológicos. E tanto em número como em gravidade.

Implementar um modelo de trabalho híbrido

Por conseguinte, não é descabido tentar implementar um modelo de trabalho híbrido, que contribui para o desenvolvimento de tarefas num ambiente seguro e saudável.

Para isso, é necessário prestar atenção, tanto à interação social como ao bem-estar dos colaboradores, como a todas as vantagens que este modelo de trabalho flexível pode trazer.

Quais os benefícios do modelo de trabalho híbrido?

Um modelo de trabalho flexível procura tirar partido do dinamismo do trabalho remoto, sempre sem perder as vantagens da interação social. Como é que isto é possível? Reforçando a ideia de fazer parte de uma equipa e de todos pretenderem alcançar objetivos comuns.

Entre outros aspetos positivos, o trabalho híbrido permite:

  • Reduzir os espaços de trabalho e/ou reformulá-los. Uma vez que os postos de trabalho individuais podem já não ser necessários. Ainda assim, existindo espaços comuns, estes favorecem a troca de ideias e trabalho em equipa.
  • Desenhar estratégias em conjunto. A maior participação do grupo favorece a tomada de decisão horizontalmente. Isto permite-nos compreender melhor para onde vai a empresa e porquê.
  • Ferramentas de trabalho digitalizadas. Seja longe do escritório ou no espaço físico do mesmo, o colaborador pode aproveitar a tecnologia para ter um posto de trabalho digitalizado, totalmente adaptado às suas necessidades, e sem as limitações físicas.
  • Fortalecer o grupo e a cultura corporativa. Ao exigir a participação ativa de toda a força de trabalho, reforçamos a sua autoestima, alimentamos a sensação de contribuir positivamente para a equipa e reforçamos a consciência coletiva em linha com a cultura empresarial.

A importância da confiança num modelo de trabalho flexível

Na gestão de RH, o conceito de confiança deve ser tratado com uma visão estratégica. Não só na dinâmica de troca de ideias, na análise da situação, na gestão de feedback ou na escuta ativa — quando o colaborador participa fisicamente em alguma dinâmica no escritório. Temos também de dissociar a ideia de um trabalho não presencial de temas negativos relacionados com o presentismo.

Não é necessariamente produtivo ocupar um espaço físico no escritório por oito horas e o trabalho remoto também não equivale a que os empregados aproveitem todas as oportunidades para fugir às responsabilidades sem supervisão.

Por outro lado, o modelo híbrido aproveita a experiência e a opinião do colaborador.

Os RH devem transmitir ao colaborador a plena confiança da organização na sua capacidade de gerir o seu tempo e trabalho. Isto envolve uma mudança de perspetiva que visa confiar na capacidade do trabalhador para:

  • Priorizar tarefas.
  • Trabalhar por objetivos, e não de acordo com as horas consumidas em frente ao ecrã.